Há dias que parecem ter tudo para serem bons. Está sol, o trabalho corre bem... enfim! Está tudo como deve ser e então, subitamente, recebemos uma notícia. Uma notícia de tal forma chocante que é como um murro no estômago. Um murro daqueles que nos tira todo o ar dos pulmões e nos deixa o estômago dorido e embrulhado. Ficamos com a cabeça a andar às voltas enquanto tentamos compreender como é que aquilo aconteceu.
E como é que aquilo aconteceu? Aconteceu porque… porque… por razão nenhuma!
Aconteceu porque a natureza é mesmo assim: é uma lotaria genética!
E na lotaria genética as variantes são inúmeras sendo que algumas parecem corretas e outras nem por isso. Conforme os seus genes, as pessoas podem ser cruéis para com os que as rodeiam e viver saudáveis até ao fim dos seus dias. As pessoas também podem ser cruéis e ter muitas doenças para que todos possam apontar o dedo e dizer “Vês? Se fosses melhor pessoa…”
Também pode dar-se o caso de as pessoas terem um interior bom e padecerem de males diversos ou, pelo contrário, terem uma vida sã e feliz. Estas últimas, apesar de servirem como exemplo aos demais, serão tão invejados que se chegarem a uma idade avançada sem quaisquer indícios de auto insegurança será uma sorte.
Resumindo, podem acontecer inúmeras variantes em relação àquilo que uma pessoa será mas uma das que mais me revolta, no que à lotaria genética diz respeito, é nem se ter a hipótese de vir ser.
Na minha opinião as crianças deveriam ser protegidas pela natureza pelo menos enquanto não revelam nada de mau no seu ser interior… ou seja, quando têm uma boa alma… que é como quem diz: “ai, é tão bom menino!”
No meu mundo de sonhos seria assim… eu brincaria aos deuses!
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