os tratamentos estéticos resultam! mas...

Quase todos os dias, alguém me pergunta acerca de tratamentos estéticos para diminuir o volume corporal, ficar com a pele mais firme, ficar sem barriga, tirar a celulite. Seja no trabalho, no ginásio, através do e-mail o problema é quase sempre o mesmo: “estou a fazer e não vejo resultados nenhuns!”

De seguida vem o comentário habitual: “eu já experimentei isso e não faz nada!” E é assim que inúmeros tratamentos vão ganhando uma má reputação apesar de serem muito bons.

Antes de mais vou deixar aqui o meu testemunho na primeira pessoa: os tratamentos estéticos resultam e ajudam muito a obter um menor volume corporal, uma pele mais firme e mais lisa.

Para que resultem há vários fatores a ter em atenção:

Primeiro, tem que ter a motivação certa. Por que quer fazer um tratamento? Porque o seu marido lhe diz que tem celulite? Por que alguém (alguma invejosa) a criticou chamando-a de gorda? Porque quer agradar a alguém? Se assim for PARE JÁ! Essa não é a motivação certa. Ninguém que goste verdadeiramente de si irá gostar mais ou menos devido à sua aparência e, muito menos, devido à aparência de uma parte do seu corpo, provavelmente, quase sempre escondida sob roupa. Se quer fazer um tratamento estético para melhorar a sua imagem e preservar a sua juventude, para se sentir melhor com a sua aparência, então força!

Em segundo lugar e muito, muito importante tem que escolher o local para fazer o tratamento.

Fruto da crise e da evolução tecnológica, o preço dos tratamentos estéticos outrora proibitivos estão bastante acessíveis. Mas, atenção, com acessíveis não quero dizer baratinhos (é pena mas é a realidade). Por que razão algum médico conhecido por fazer um bom trabalho com cavitação ou um centro de estética com boa aparatologia, boas técnicas e profissionais e de que todos os clientes falam bem leva um preço diferente de um outro que ainda agora abriu e por x€ podem-se fazer x sessões de cavitação? Quem diz cavitação diz endermologia, mesoterapia… É que os aparelhos são caros e precisam de ser pagos. Ou será que os aparelhos usados nestes sítios foram oferecidos? Ou será… ah, será possível? Será que não são tão bons?!

Pois é, na hora de escolhermos o local onde vamos realizar um tratamento estético, seja ou não invasivo, devemos dar ouvidos à reputação e não apenas ao preço. É que, nestes casos como em muitos outros, o barato pode sair caro!

Aqui surge o argumento: “mas a esse preço não posso pagar”. Então mais vale não gastar dinheiro. É que “grão a grão enche a galinha o papo” ou seja enchem os maus profissionais os bolsos e esvaziam os nossos sem contudo obtermos quaisquer resultados.

Resumindo, aquele sítio que as suas amigas ou colegas dizem que é bom deve ser mesmo bom. Se elas não gostassem não elogiariam; além disso os bons profissionais têm uma reputação a manter. E pode sempre consultar aqui o blogue (eh eh eh). Também vou sugerindo um ou outro sítio (acreditem que já experimentei vários, alguns verdadeiros desperdícios de tempo).

Após escolher o local onde vai fazer o tratamento deverá marcar uma avaliação corporal. A avaliação corporal, geralmente, consiste em saber quais os hábitos de vida e alimentares da cliente (é essencial que seja sincera), observar o estado da pele do corpo para, assim, determinar qual ou quais os tratamentos adequados ao problema em questão. Com frequência são recomendados pacotes de tratamentos que se complementam.

Neste caso, e por muito que a sua amiga tenha elogiado o tratamento que experimentou, o melhor será dar ouvidos ao profissional em cujas mãos se entregou. Afinal, escolheu o melhor, não foi? E quando vai ao médico dá-lhe sugestões sobre o tratamento que lhe deverá ser prescrito? Não, pois não? Há que dar ouvidos a quem sabe.

Em seguida, tchanam, está pronta para iniciar o tratamento.

Mas, psiu, atenção, não existe um único tratamento que vise a redução das medidas ou a diminuição da celulite que resulte se não forem realmente alterados hábitos de vida e alimentares. Ainda não existem milagres para alguns problemas sobretudo os que resultam de maus hábitos instalados durante uma vida. Mais uma vez aconselho a poupar o dinheirinho que irá gastar nos tratamentos se não quiser alterar os seus hábitos.

Para mudarmos o nosso exterior temos que mudar, primeiramente, o nosso interior.

sardas esfregadas até (quase) desaparecerem

É verdade! Uma hora e meia a limpar a cara com direito a aspiração e tudo! Como resultado a pele ficou macia, tão macia, branquinha, brilhante e com MENOS SARDAS! E não só. As vantagens não ficam por aqui. Vou contar como foi tudo, desde no início.

Aqui a menina foi fazer uma sessão de microdermoabrasão com algum pesar por saber que o bronzeado (apesar de pouco ou quase nenhum) iria desaparecer todinho. Por outro lado, a ideia de ficar com a pele mais uniforme, com menos sardas, e com uma aparência rejuvenescida foi um bom incentivo.

Então, chegada ao Centro Nutri Sana, em Fernão Ferro, fui conduzida a um gabinete onde me pude livrar dos sapatos de salto alto e deitar-me. Só isso já soube tão bem! A esteticista começou por me desmaquilhar (oh, não! Vou sair para a rua sem maquilhagem! AAAAAHHH!), ao que se seguiu a aplicação de um exfoliante que, depois de atuar, foi retirado com as pontas dos dedos efetuando movimentos circulares. O esfoliante foi-se desfazendo como aparas de borracha. Após a  não haverem vestígios de esfoliante seguiu-se a microdermoabrasão.

Para quem não sabe: “a microdermoabrasão é uma técnica de esfoliação não-cirúrgica que produz uma renovação celular da epiderme retirando as células mortas e estimulando a produção de colagénio. Como resultado, tem-se uma pele mais suave, uniforme e saudável.” Parece bem, não parece?

E resultou! Com uma caneta cuja ponta consiste numa lixa de diamante, foi-me feito um peeling  (ou por outras palavras, a minha pele foi lixada!) ao mesmo tempo que as células mortas eram aspiradas! Ah pois é! Nada de células mortas espalhadas por todo o lado! Ainda mal estavam a ser arrancadas para fora do rosto e já estavam a ser aspiradas. E bem! O aspirador é pequeno mas com um bom poder de sucção.

Achei todo este processo muito engraçado e nada doloroso. Não achei tanta piada ao que se seguiu: vapor no meu narizinho e extracção de alguns pontos! Não gosto mas, enfim, o que tem que ser…

Para me compensar da tortura (vá, mini-tortura) que foram os apertões ao meu nariz e da alta frequência para fechar os poros, seguiu-se uma massagem ao rosto e uma máscara  hidratante com os maravilhosos produtos da Sothys. Quase fazia uma sestinha durante o tempo da pose da máscara. Na minha opinião, bem me podiam ter lá deixado a dormir que ando a precisar… mas como o que é bom não dura para sempre…

Assim, meio ensonada, e caladinha sem fazer perguntas (o que é raro) ,retiraram-me a máscara. Depois, o normal: tónico, sérum, cremes de rosto, de contorno de olhos, uma parefernália de produtos, e protetor solar com muitas recomendações: “nunca se esqueça do protetor! Nunca dever sair de casa sem protetor solar! Nem no inverno!” Sem dúvida, o melhor conselho para preservar a juventude da pele. Mas... apanhar sol faz-nos tão felizes!

E pronto, regressei à vida normal (trabalho, trabalho, trabalho) desmaquilhada mas, mesmo assim, com uma pele muito bonita. Com um ar mais repousado e saudável.

consequência da boa vida...

É tão fácil fingir que não vemos o que não queremos! Assim podemos continuar a fazer o que nos sabe mesmo bem! E eu, como boa apreciadora de culinária e de bom vinho, fui tentando fechar os olhinhos… ao que se estava a desenvolver nos meus glúteos e nas minhas coxas. Mas, enfim, para tudo há um limite e o meu foi um dedo indicador apontado às minhas coxas enquanto saboreava um delicioso queijinho, sentada com as pernas cruzadas ocultas, apenas, por uns mini-calções (será que já alguma vez disse que adoro calções?!)

O que foi que pensei nesse momento? “Quando voltar para casa tenho que tratar disto”. E continuei o processo de degustação; há coisas que não se deixam a meio!

Ora, desde a minha adolescência que o meu corpo teima em… ser feminino… ou, por outras palavras, teima em acumular celulite. Mas contra minha vontade! E assim,vamo-nos contrariando mutuamente.

Ao longo do ano faço exercício regularmente, bebo entre 1,5 L a 2 L de água por dia, tento evitar o consumo de sal… e evito comer doces que são a minha perdição. Bom, também evito os queijinhos, os enchidos, as bebidas alcoólicas  que também são a minha perdição! Felizmente, nem tudo é mau; tenho a sorte de ADORAR legumes, saladas e sopas. Uma refeição sem algo verde no prato parece-me sempre incompleta.

Além destes cuidados, o meu organismo exige-me tratamentos regulares para evitar o acumulo de celulite. Com a palavra tratamentos quero dizer exatamente TRATAMENTOS, em instituto preferencialmente. Há alguns anos que deixei de ter qualquer convicção nos chamados cremes para a celulite. E, atenção, não é uma convicção adquirida de ânimo leve; experimentei muitos, de diversas marcas e por longos períodos de tempo.

Também já experimentei diversos tratamentos para a celulite e outros que, mais tarde, vim a descobrir que não se aplicavam ao desaparecimento da celulite…

Os melhores tratamentos para a celulite são aqueles em que há uma diminuição da gordura localizada e a drenagem da linfa presente no local.

A drenagem linfática é essencial no combate à celulite, pois ao drenar-se o conteúdo linfático,  consegue-se esvaziar um pouco as células de gordura, melhorando a circulação sanguínea local.

Atualmente, além da drenagem linfática manual, existem diversos tratamentos estéticos que diminuem a celulite e promovem a drenagem linfática tais como: vacuoterapia, endermologia, entre outros.

Infelizmente, é importante ter consciência de que não existem fórmulas mágicas para a celulite. É mesmo preciso investir tempo e dinheiro até que se consigam os resultados pretendidos.

Como já experimentei todos os tratamentos acima referidos e ainda outros irei partilhar as minhas impressões sobre cada um… em posts futuros.