sábado, 16 de março de 2013

Gostei logo à primeira vez.



Há aquelas músicas que de tanto ouvirmos se vão entranhando e às tantas não sabemos se gostamos ou aceitamos. Mas outras é logo, assim, amor à primeira vez.

De “Luzia” dos portugueses (muito portugueses) Diabo na Cruz, é fácil gostar porque faz parte de nós; está-nos no sangue e na alma. Mas, infelizmente, a evolução tem-nos conduzido ao esquecimento daquilo de que somos feitos, das nossas raízes, da nossa cultura.

Aprecio a coragem de várias bandas portuguesas em mudarem a mentalidade “em Portugal não se faz nada de jeito!” Que a língua inglesa soa muito melhor… iirc! Nem posso ouvir isto! Não que ache feia a sonoridade da língua inglesa. Até gosto muito, sobretudo com sotaque britânico. Mas o português, uma língua tão rica em vocábulos e história, soa mal?! Eu não tenho uma voz nada bonita mas gosto de acreditar que aquilo que digo soa bem.

E voltando à coragem das bandas de música que cantam em português e exaltam as origens do nosso povo em canções e ritmos atuais mas cheios de portugalidade: os meus parabéns!

Há muito que estou farta de ouvir as gerações jovens (todas as que pós 25 de abril de 1974) afirmarem, com desprezo em relação à música que se faz em Portugal, que música inglesa (neste saco entram a música britânica e estado-unidense tudo a monte como se fossem a mesma coisa) essa sim é que é boa! É verdade que desde os Heróis do Mar e do António Variações a música portuguesa andou um pouco à deriva sem saber que caminho tomar… mas creio que o caminho foi encontrado.

Aqui fica um excerto da letra desta canção que não podia estar mais atual no que refere ao nosso país “E SE AS CORRENTES TODOS SABEM ESTÃO À BEIRA MESMO À BEIRA DE QUEBRAR”

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