terça-feira, 28 de agosto de 2012

ana no paraíso









Se eu já gostava de turismo rural, agora ADORO! Estou completamente rendida ao contacto com a natureza que tenho tido na Casa do Alto da Eira.

A casa é uma habitação caracteristicamente alentejana, recuperada e adaptada ao turismo. A decoração é aconchegante e de acordo com a temática rural. O primeiro contacto que tive com a piscina biológica não foi dos mais felizes. Apesar de a piscina se enquadrar perfeitamente na paisagem e do aspeto bucólico criado pelos nenúfares e pela vegetação aquática circundante, a água de tonalidade esverdeada deixou-me muito desconfiada do tipo “não sei se ponho ali os pés”.

Inicialmente foi o calor sufocante da hora de almoço que me fez enfrentar os receios e experimentar a temperatura da água. Em poucos minutos a água, adequadamente fresca em minha opinião, convenceu-me a nadar um pouco. Mas o que me deixou encantada foram as pequenas rãs que povoam a piscina e que gostam de apanhar sol em cima dos nenúfares. Depois de ter conseguido apanhar a primeira (oh, tão amorosa) que tenho passado os dias em tentativas, maioritariamente infrutíferas, de as apanhar.

Ao final da tarde, os montes povoam-se do som produzido pelos badalos dos rebanhos e, ao amanhecer, as ovelhas passeiam-se pela estrada que passa em frente à casa podendo eu vê-las da janela do meu quarto.

Como gosto muito de fazer caminhadas, os montes têm-se revelado excelentes para passeios, muito matinais ou ao final da tarde. Foi assim que tive o meu primeiro contacto com uma pocilga cheia, cheiinha, de leitões muito pequeninos. Muito engraçados! Por aqui também as vacas das manadas que pastam pelos campos gostam de conhecer os turistas colocando-se, estrategicamente, na estrada de forma a obrigarem os carros a abrandar a marcha para uma velocidade que lhes permita olhar os ocupantes nos olhos.

Tudo isto é muito giro mas, para mim, não seria o paraíso se não tivesse, também, o que me é verdadeiramente importante: a fantástica companhia e alguns prazeres que passam pela boa mesa portuguesa. É que o senhor Luís, o dono da casa, certifica-se que nunca faltam legumes e fruta da sua horta ou das hortas vizinhas, bem como alguns deliciosos produtos característicos da gastronomia local tais como queijinhos, enchidos, pão caseiro, vinhos…

De regresso a casa vou estranhar muito! Upa! Upa!


1 comentário:

  1. :) parece k te tens divertido, fico feliz. Nem te cinsigo imaginar com ras e leitoes!

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