A lei da recompensa
dever-se-ia aplicar a tudo no nosso dia a dia.
Somos ensinados, se
tudo correr bem durante o nosso processo de crescimento/aprendizagem, que se
formos trabalhadores seremos recompensados de acordo com o nosso grau de
empenho. Portanto, quanto mais trabalharmos melhor recompensados seremos,
certo?
Errado!
Em Portugal não é assim que está a acontecer. A moda atual no que respeita ao trabalho parece consistir em exigir muito ou mais ainda que muito MAS recompensar cada vez menos. É assim que acontece comigo e com muitas outras pessoas que conheço. Pois que há muitos portugueses baldas, que se encostam ao trabalho dos outros e deixam a vida passar é bem verdade mas acontece que eu conheço, em muito maior número, portugueses dos outros. Portugueses que sempre foram bastante dedicados ao trabalho, mais do que o horário exige, não numa atitude de se fazerem sobressair de entre os colegas mas por esmero no seu próprio trabalho.
Em Portugal não é assim que está a acontecer. A moda atual no que respeita ao trabalho parece consistir em exigir muito ou mais ainda que muito MAS recompensar cada vez menos. É assim que acontece comigo e com muitas outras pessoas que conheço. Pois que há muitos portugueses baldas, que se encostam ao trabalho dos outros e deixam a vida passar é bem verdade mas acontece que eu conheço, em muito maior número, portugueses dos outros. Portugueses que sempre foram bastante dedicados ao trabalho, mais do que o horário exige, não numa atitude de se fazerem sobressair de entre os colegas mas por esmero no seu próprio trabalho.
Penso eu, que este
tipo de pessoas são as que convém manter como trabalhadoras e incentivá-las
para que continuem a desenvolver o bom trabalho que as caracteriza. Mas não é o
que se faz! Independentemente da qualidade do trabalho realizado,
independentemente do empenho que dediquei ao longo dos anos, atualmente vejo-me
atirada para um grande saco onde co-habitam pessoas que nunca quiseram saber da
qualidade do seu trabalho, pessoas que apenas estavam presentes no seu local de
trabalho, pessoas que são as primeiras a queixarem-se do quanto estão a ser
injustiçadas. E eu, ouvindo-as e observando-as concluo que o resultado foi
igualzinho para elas e para mim e para os demais como eu.
A quem está no
poder no nosso país importa é cortar! Cortar nos salários, cortar no número de
trabalhadores, cortar, cortar, cortar nas despesas.., independentemente do
trabalho que cada um realizou (ou não) para o país.
Sinto que não
existe qualquer tipo de justiça. Somos todos pertencentes a um mesmo rebanho de
humanos, escravos de uma sociedade em que não se dá valor a nada mais que
números.
Enfim, sinto-me
desmotivada. Muito! Enquanto for capaz de sorrir irei trabalhar e, como aquilo
que sou ainda não conseguiram tirar de dentro de mim, continuarei a fazer o meu
trabalho da forma que acho mais correta e nunca numa atitude de desleixado “deixa
andar”. Mas o cansaço por tudo o que nos envolve vai-se acumulando…
Olá Ana!
ResponderEliminarParabéns pelo teu post que reflete exatamente o que sinto e o que, com certeza, muitos portugueses também sentem.
Bjs.
Manuela
Ana, parabéns pelo blog. Gostaria de saber de quem é esta foto que vc postou.
ResponderEliminarMuito obrigada, meu email é atmosasha@gmail.com
Mariana Babo